São uma variante mais requintada da açorda, para servir em prato raso com uma carne deliciosa. Uma vez mais, o pão revela-se a base de uma abastada refeição tipicamente alentejana.
MIGAS:
Numa colher de chá de banha de porco e numa colher de chá de azeite refogar lentamente 3 dentes de alho esmagados, meia folha de louro, 1/2 pimento vermelho cortado em cubos pequenos e sal q.b.. Fatiar 4 pães duros e mergulhar em água. Espremer o pão com a mão e adicionar ao refogado. Reservar a água. Envolver o pão no refogado durante 3 minutos, sem parar de mexer, sem deixar agarrar o pão ao tacho. Adicionar uma colher de chá de colorau. Juntar a água de demolhar o pão aos poucos, de forma a sentir a sua evaporação total dentro do tacho (lume sempre no mínimo). No fim, deixar que se forme uma pasta relativamente consistente que dê para moldar e adicionar coentros e azeitonas.
CARNE:
De véspera, cortar rojões de porco com o tamanho de um dado e tiras de entremeada para um alguidar. Temperar com sal, louro, alho esmagado, vinho tinto e colorau. Conservar no frio. Fritar a carne em meia colher de chá de banha de porco e meia colher de chá de azeite bem quentes. Adicionar todo o molho da carne à fritura e um tomate pelado cortado em cubos. Servir com as migas.
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2 comentários:
Ai, que está quase na hora da paparoca! Que bem que agora sabia!
A açorda não se come com carne...
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