Infelizmente é raro
encontrar poejos à venda, sendo que esta é uma erva muito abundante na
gastronomia do meu querido Alentejo. Quem nunca provou esta fantástica erva da
família das mentas, ainda não começou a viver verdadeiramente…
Cozer duas postas demolhadas de bacalhau em água abundante (podem ser cortes menos nobres do
bacalhau, como os rabos). Desligar o fogão, limpar e desfiar o bacalhau, e
reservar a água de cozedura. Cortar fatias finas de pão de véspera tipo alentejano para uma terrina de sopa. Para um
almofariz largo, picar 5 dentes de alho e um raminho de poejos
(preferencialmente frescos). Juntar um pouco de sal grosso e pisar tudo. Dispor esta pasta aromatizada sobre o pão
na terrina, regando por fim com um fio generoso de azeite. Ligar novamente o fogão para ferver novamente a água de
cozedura do bacalhau. Adicionar 3 gotas de vinagre.
Escalfar então 2 ovos. Dispor os
ovos escalfados na terrina sobre o pão. Finalmente verter o caldo de cozedura
sobre a terrina. Servir de imediato.
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